segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Existe um grande sol, batendo nas grandes pessoas.


Tô com saudade dos teus cabelos cumpridos em volta da tua cabeça, assim como vários devaneios repletos de inocência.
To com saudade das noites em claro tentando desvendar os mistérios que dançavam ao nosso redor, e que rindo cantavam nossas cantigas de ninar.
Cruas verdades. Risonhas centelhas de mentira.

Saudade de cantar poetas decaídos, de sentir saudades de tempos longínquos e inexistentes.
Saudade de palavras e letras que hoje me negam seu sabor, e sua cor que, apesar de muito olhada  já não desbota, se torna sagrada.
Sinto saudade do concreto que amávamos como sendo mágico.

*** 

Paixão não preenche, mas engana o estomago.
Cor não dá vida, mas reluz em meio às trevas.
Luz não se segura, mas se aumenta.
Vermelho não é minha cor preferida, mas serve.